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ASSUEL realiza caminhada até Reitoria para cobrar apoio à nova tabela salarial de agentes de apoio

 

Servidores que realizam trabalhos essenciais como de limpeza, tem o menor salário de todo funcionalismo publico estadual e buscam soluções para equiparar os salários

 

 

Na última quarta-feira (21), servidores caminharam do CLCH (Centro de Letras e Ciências Humanas) até a Reitoria da UEL (Universidade Estadual de Londrina) para cobrar respostas sobre a nova tabela salarial dos agentes de apoio.

Os trabalhadores foram recebidos pelo reitor em exercício Airton Petris, na sala dos Conselhos. Durante a conversa, a categoria reforçou o pedido para que administração da Universidade ajude a destravar as negociações.

Os agentes de apoio são servidores que possuem formação em nível fundamental e realizam trabalhos essenciais como limpeza. Apesar disso, recebem o menor salário de todo o funcionalismo estadual.

A caminhada ocorreu após assembleia convocada pela ASSUEL (Sindicato dos Servidores Técnicos Administrativos da Universidade Estadual de Londrina).

Além das mudanças na tabela salarial dos agentes de apoio, a reunião debateu a defasagem da data-base, estimada em 47% e o fim do desconto previdenciário com base no teto estabelecido pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Os servidores estaduais estão organizando atos descentralizados em todo o Paraná para reivindicar o pagamento da data-base no próximo dia 10 de junho.

Segundo Marcelo Seabra, presidente da ASSUEL, a disparidade salarial enfrentada pelos agentes de apoio se arrasta há anos.

“A gente tem buscado junto com nosso secretário Aldo Bona, uma reunião com a Secretaria de Administração e Previdência, para ver se eles encaminham a proposta que nós protocolamos lá na Casa Civil, que seria de um reajuste na tabela do pessoal de apoio pra corrigir essa distorção que existe“, pontua Seabra.

Após diversas tentativas, as lideranças sindicais conseguiram o agendamento de uma reunião com o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, para o dia 2 de julho.

De acordo com o Seabra, o reitor se comprometeu a colaborar nas mediações junto ao Palácio do Iguaçu. A intenção é que a data da reunião com a SETI seja antecipada.

“O pedido pro reitor em exercício é que ele interceda junto ao Aldo, que é o nosso secretário, para que ele nos receba o quanto antes possível”, conclui Seabra.

 

Matéria da estagiária Tayline Paulino sob supervisão.

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